segunda-feira, 1 de junho de 2020

HQ "Barraco Entre Famílias"


Publicada em Cebolinha nº 211 da Editora Globo, a história traz Cebolinha e sua família participando de um programa de TV estilo game show contra a família do Xaveco. É uma história grande porém muito engraçada e conta com a primeira aparição da chinchila Caramela, que é protagonista de uma outra história que pretendo trazer aqui.

Boa leitura.


























7 comentários:

  1. Esta história é uma baita comédia, conhecia de nome e imaginava que fosse bem mala, me surpreendeu, a arte tá caprichada e os exageros tão bem dosados, bem contidos, nela denota-se a clara transição narrativa, principalmente a narrativa visual, prenunciando o que estava por vir que são os vícios que assolam a TM clássica atualmente e que já vêm de longa data.
    Muito legal a prepotência dos Cebola (ou Cebolas) subestimando a família do Xaveco, o apresentador dá duas tiradas ótimas, uma no Cebolinha e outra na família dele, adorei os jurados, tanto a mãe quanto o pai do Cebolinha esbanjam humor, a Mariazinha comendo as folhas dos livros ficou hilário, ela é tipo a Maggie dos Simpsons, pouquíssimas histórias da TM do século vigente conseguem me chamar a atenção, esta é uma delas.
    O que considero horrível e que faz parte dos vícios narrativos atuais é o cabelo do Cebolinha volta e meia pulando em sua cabeça, as poucas vezes que isso ocorreu no século passado, considero cômico porque a moçada da MSP das antigas sabia realmente trabalhar, conhecia sobre tempo de comédia, seus profissionais atuavam com precisão, narrativas tanto textuais quanto visuais eram excelentes!

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    1. Eu adorei essa história exatamente por isso. É uma história com muita tirada boa. Quando envolvem secundários assim, fica bem divertido.

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    2. odiei a historia sem contexto sem graça

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  2. Certamente essa história é do Emerson Abreu, só pelo jeito..... nessa época já estavam começando com alguns exageros nas expressões, forçada de barra nas risadas e nas demais variações de humor dos personagens. Estava começando a ter também a chatice de ficar chamando o Xaveco de personagem secundário, pra mim, uma bobagem isso. Enfim, nessa época aí pelo que vejo, já tinha mudado bastante coisas nas histórias e já víamos um prenúncio do que viria com mais força nos anos seguintes. Daí pra frente, é uma fase da Turma que não agrado, pode ter uma história ou outra legal, mas a maioria das histórias já tinham perdido a essência e a simplicidade de antes. Alguém ai sabe quando comecaram essas mudanças? Até 1996, quando ainda eu estava comprando gibis, as histórias ainda não tinham essas mudanças. Acho que eu fiz bem em parar de comprar revistas então, nem cheguei a ver essas alterações nas histórias. Só vi depois que voltei a comprar, em 2016.

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    1. Ricardo, creio que começou antes de 2004 que foi o ano de publicação desta história, talvez 2002, quem sabe nos responder com precisão são o Marcelo e o Marcos, pelo menos imagino que saibam.
      Como mencionei, os muitos exageros da história acima ainda não estão na fase gritante, insuportável que tanto nos repele da fase atual da TM clássica, consegui digerir bem "Barracos entre famílias", sem sentir azia ou náusea, até dei algumas gargalhadas, considero cômica e uma das poucas HQs atrativas da TM pro meu gosto das décadas de 00 e 10.
      A ênfase na condição de secundário do Xaveco e os cinco fios de cabelo do Cebolinha e também de seu pai pulando nas cabeças, são os pontos baixos da historinha e que se tornaram regras de lá pra cá, foram e são repetidas exaustivamente, o recurso de cabelo destacável também é aplicado no Cascão.

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    2. Rapaziada, sei que é algo irrelevante, mas, como sou neurótico com a lusografia mais próxima do considerado correto, digitei "Barracos" sendo que na história a palavra tá no singular, outro erro é o fato de o título ser também o nome do programa, deveria ter digitado "Barraco entre Famílias" ou "Entre" também com maiúscula, maldito idioma ibérico que tanto nos complica!
      Falando em ibérico, o apresentador do programa é uma paródia do picareta João Kléber que assim como o falecido Gugu Liberato, possui também ascendência lusitana.

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    3. Olha eu percebi a mudança no início dos anos 2000,mas não sei dizer com precisão. Além das mudanças que ocorrem de acordo com a troca de roteiristas, como Rosana não estando mais presente, Emerson entrando na década de 2000, houveram mudanças quando incluiram o politicamente correto, Cebolinha não escrevendo mais em muro e proibição de propagandas (até isso eu acho que influenciou nas histórias).
      Eu sei que muitos não gostam do Emerson, como é o caso do Ricardo, mas eu sou um dos que gostam pois de alguma forma me identifico com o humor dele. Além de que amo Denise e Xaveco e são personagens que ele faz questão de zoar. Mas entendo perfeitamente a reclamação que amigos fazem em relação as histórias dele.

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